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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

RTP1 repete séries de ficção histórica

Museu Carris
Nas duas primeiras semanas de Fevereiro, de Terça a Sexta, a RTP1 irá emitir, em horário nobre, as mini-séries "República", "O Segredo de Miguel Zuzarte", "A Noite Sangrenta" e "A Noite do Fim do Mundo". Esta reposição acontece depois destes quatro produtos de ficção terem estreado em Outubro de 2010, na altura das comemorações do centenário da república.
A primeira a ir para o ar é «República», na próxima Terça e Quarta, dias 1 e 2 de Fevereiro. Esta história parte de uma protagonista feminina, puramente ficcional, que se cruza, dadas as suas relações sociais privilegiadas com os protagonistas da época, quer da política, quer da cultura ou da vida social. Começando nas semanas anteriores, a narrativa centra-se nos acontecimentos de 3, 4 e 5 de Outubro de 1910. Desde o rei D. Manuel II até José Relvas ou Machado dos Santos são muitos os protagonistas da história deste período que estarão presentes nesta série que tem acompanhamento científico e histórico do Prof. António Reis.
Logo depois chega «O Segredo de Miguel Zuzarte», dias 3 e 4 de Fevereiro, nesta história de uma aldeia perdida do Alentejo, onde o comboio é a única ligação com o mundo e com a política da capital, a vida corre vagarosa. A notícia da implantação da República é divulgada através do telégrafo, mas nesta vila alentejana o telegrafista é um monárquico convicto que esconde de todos a mensagem que recebeu. Durante dias o povo estranha a ausência do comboio e o telegrafista tudo faz para encobrir a notícia não divulgada. O comboio voltará à vila e o impacto do fim da monarquia não é o que se poderia imaginar.
Na semana seguinte, dias 7 e 8 de Fevereiro, «A Noite Sangrenta» é emitida, também em horário nobre. Esta história passa-se nos anos seguintes à implantação da República, quando a agitação foi muita. Durante os dias da revolução, Carlos da Maia é o tenente revoltoso que de forma aventureira toma o maior navio de guerra estacionado no Tejo com apenas um punhado de homens. Em Outubro de 1921, Carlos da Maia é um dos assassinados juntamente com Machado dos Santos e outros heróis da República na conhecida “Noite Sangrenta”. Os assassinos são presos, mas não confessam à ordem de quem estavam para cometer o crime. A partir daí, a viúva vai investigar, por conta própria, chegando a visitar na cadeia o operacional, o marinheiro Abel Olímpio apelidado “Dente de Ouro”.
A última mini-série a ser emitida será «A Noite do Fim do Mundo», dias 9 e 10 de Feveiro. A acção desenrola-se em Maio de 1910, quando Portugal está em sobressalto político pela eminente Implantação da República. Cientistas e astrónomos de todo o Mundo anunciam que a Terra poderá colidir com a cauda do Cometa Halley na noite de 18 de Maio de 1910, noite essa a que muitos já chamam de “A Noite do Fim do Mundo”. É este facto que leva David Pereira, o jovem correspondente do Diário de Notícias em Mirandela, a ser convidado para trabalhar na redacção do jornal em Lisboa, para aí elaborar artigos sobre os 15 dias que antecedem a fatídica e anunciada colisão. Ao chegar à Capital, David apaixona-se por Leonor Castilho, uma cantora do teatro de revista, que mantém uma relação secreta com o Ministro do Reino.
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